Por Felício Deleprani
Brasileiros de todos os estados do país estão indgnados com as decisões
tomadas pela “justiça” do Acre que, de uma forma muito estranha,
suspendeu as atividades da empresa de Marketing Multinível,
Telexfree. Milhares de pessoas ligadas à empresa foram para as ruas e
protestaram, outros manifestaram sua insastifação pelas redes sociais,
blogs e via e-mail. Insensível a tais manifestações, o Ministério
Público so Estado do Acre emitiu uma nota de esclarecimento dizendo-se ,
juntamente com o Poder Judiciário “adstritos ao Direito de forma que
não estão sujeitos à vontade popular enquanto força modificadora de seus
atos”.
Ainda espereançosos, os divulgadores e investidores da Telexfree
recorreram ao Superior Tribunal de Justiça. Foram enviados cerca de 15
mil e-mails ao STJ, todavia, sem efeito, pois, sexta-feira (04/07/2013) o
STJ emitiu uma nota alegando “que não lhe compete emitir qualquer
manifestação a respeito” do assunto.
A partir deste cenário, tornou-se notória a tentativa de manipulação do
caso por meio da mídia. Matérias editadas e textos tendenciosos
circularam em emissoras de televisão e jornais do país inteiro. com
destaque para o “Jornal A Gazeta” de Vitória- ES, que, na edição de 25
de junho de 2013 noticiou:“Urgente. Carlos Costa visto com quatro malas no Aeroporto de Vitória”, fato que nunca ocorreu.
Esse fato chama atenção para outros meios de comunicação que se mostram
muito interessados no assunto, um deles é o Portal IG. Qualquer
internauta que, hoje, (05/07/2012) digitar “Telexfree” no buscador do
Google, verá que a primeira referência será o portal “IG Notícias”.
Além disso, a forma áspera como o nome Telexfree é citado no portal IG,
mostra que há um interesse além do simples fato de informar o leitor. Há a intenção de manipular.
A manipulação das informações sobre a Telexfree, por meio do IG,
parece ser com fins econômicos. A primeira informação que obtemos ao
pesquisar sobre o IG na Internet é que o IG é: “Internet Group
(conhecido pela sua sigla iG) é um provedor de acesso à Internet
brasileiro de banda larga e de acesso discado à Internet. Ou seja, é um
concorrente direto da Telexfree, oferecendo os mesmos serviços.
A situação, contudo, pode ser muito mais séria. A IG está ligada,
diretamente, à extinta Brasil Telecom (antiga estatal Telebrás), que
atuava (pasmem) no Acre, com código 14. Em 2004, a Brasil Telecom
comprou a IG por 100,452 milhões. Quatro anos depois a Brasil Telecom e o
IG, foram comprados pela OI. O processo de privatização da Telebrás e a
compra da Brasil Telecom pela OI, até hoje é motivo de críticas. Na
época, Paulo Henrique Amorim, então blogueiro do IG, foi expulso da
corporação por denunciar as falcatruas de políticos que se beneficiaram
das transações.
Atualmente, a OI, é uma das pricipais fornecedoras de linhas fixas,
móveis e voip no Brasil. Entretanto, o serviço de telefonia voip da oi
não decolou. José Luis Salazar, diretor de Finanças e de Relações com
Investidores da OI, afirmou que o serviço (voip) é “muito mais uma
estratégia de defesa à concorrência, do que de ataque”. Na ocasião,
Salazar fez a seguinte afirmação: “Ele é um produto que usamos quando um
cliente é seduzido por alguém com VoiP. Então, entramos e oferecemos
para esse assinante não deixar a nossa base”. O que explica o esforço do
IG em denegrir a imagem da Telexfree por meio de publicações
tendenciosas. Outro detalhe que liga o IG à Telexfree é a publicidade.
No início a principal aposta do IG seria vender publicidade em seu
portal, porém, essa expectativa foi frustada após o estouro da “Bolha da
Internet” na década de 1990. Atualmente a Ympactos Comercial, empresa
que divulga a Telexfree no Brasil vem alcançando destaque nessa área,
ficando entre os 30 sites mais acessados no país (ref. Alexa).
Em tempos de corrupção e protestos é preciso saber onde estão as fontes
dos problemas reais. Há um forte indício de corrupção nesse processo. E,
há sim, indícios de Lobby, por parte das operadoras de telefonia e
sites da internet.
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