Fe Fe dezembro 2013 ~ Bolsa de Valores
O nosso Blog é para comentar e analisar somente ativos que compõem o Indice Bovespa (Blue Chips) ações de primeira linha.Destina-se somente para informações de investidores, não constituindo oferta de compra ou venda de qualquer ativos.Lembrando que cada um é responsável por suas operações.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Análise para o dia 06/12/2013

O Ibovespa experimentou alguma recuperação provocada pela rápida queda anterior, mas precisa ultrapassar a resistência imediata de 51.800 pontos para testar a reta de baixa que neste momento passa em mais ou menos 53.000 pontos.

Fechamento dos Mercados

Apesar dos temores por uma retirada, mais rápido do que o esperado, dos estímulos monetários nos EUA dominarem os desempenhos dos principais mercados internacionais, nesta quinta-feira o Ibovespa recuperou parte das últimas quedas, amparado pelas valorizações das blue chips. O índice representativo da Bolsa de São Paulo avançou 1,14%, para 50.788 pontos.

As siderúrgicas lideraram os ganhos na sessão de hoje. As ações da Usiminas (7,53% para ações PNA e 6,18% para ações ON) e CSN (3,82% para ações ON) foram impulsionadas pela expectativa de aumento em 12% no preço do aço para montadoras de veículos.

Até mesmo as ações ON da Tim Participações superaram o início negativo, após chegarem a recuar 3,43%. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem, por unanimidade e com restrições, a saída da Portugal Telecom (PT) do capital da Vivo (do grupo Telefônica), ocorrida em setembro de 2010. Para aprovar o caso, o órgão antitruste exigiu a extinção da participação direta ou indireta da Telefônica na TIM Brasil ou a entrada de um novo sócio estrangeiro na Vivo.

No cenário internacional, os fortes indicadores divulgados nos EUA aumentaram as apostas para a retirada dos estímulos monetários do Federal Reserve (banco central norte-americano) já na próxima reunião do Fomc.

O Departamento do Comércio dos EUA divulgou hoje a segunda estimativa do PIB do país no 3º tri/13, que apontou alta de 3,6% do indicador, em taxa anualizada. O resultado superou a estimativa média do mercado (3,0%) e o avanço registrado na primeira estimativa do indicador (2,8%). Além disso, o número de pedidos de seguro-desemprego atingiu a marca de 298 mil na semana terminada em 30 de novembro, contra projeção de 330 mil solicitações. O total de pessoas atendidas pelo auxílio ficou em 2,74 milhões na semana terminada em 23 de novembro, quando era esperado 2,85 milhões. Essas divulgações mostram a recuperação da maior economia do mundo e aumentam as expectativas pelo início da redução dos estímulos monetários pelo conduzidos Fed já no próximo encontro do grupo, a ser realizado nos dias 16 e 17 dezembro.

No velho continente, o Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa básica de juros inalterada em 0,25%, na mínima histórica, após a surpreendente decisão de cortá-la em 0,25 ponto percentual na reunião anterior. Após a decisão, o presidente do BCE, Mario Draghi, fez alertas mais contundentes em relação à inflação baixa na zona do euro, indicando que uma nova ação do BCE é possível. Ainda na região, o Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra também manteve sua taxa básica de juros, em 0,5%, e o programa de compra de ativos permaneceu em 375 bilhões de libras.


Destaques do Ibovespa: entre as ações que estão listadas no Índice Bovespa, as maiores altas foram: USIMINAS PNA (+7,53%), GAFISA ON (+7,03%) e USIMINAS ON (+6,18%). Por outro lado as maiores quedas foram: BMF BOVESPA ON (-4,57%), ALL AMER LAT ON (-2,29%) e MARFRIG ON (-2,00%).

Bolsas americanas: às 17h37 o índice Dow Jones Industrial Average registrava baixa de 0,35%, para 15.835 pontos. O Nasdaq Composite Índex apresentava declínio de 0,10%, aos 4.034 pontos.

Bolsas europeias: em Londres, o FTSE 100 fechou em baixa de 0,18%, em 6.498 pontos. Já na Bolsa de Paris, o CAC-40 terminou o dia aos 4.100 pontos, baixa de 1,17%. Na Alemanha, o DAX-30 registrou desvalorização de 0,61%, para 9.085 pontos.

Bolsas asiáticas: na China, o Xangai Composto registrou baixa de 0,21%, marcando 2.247 pontos. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei caiu 1,5%, para 15.177 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng declinou 0,07%, para 23.713 pontos. Na Bolsa de Seul, o índice Kospi caiu 0,1%, aos 1.984 pontos.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Oportundades de compra

Meus amigos leitores que tem me acompanhado todos os dias , só um alerta, no momento a situação do mercado esta complicada, não sai comprando ativos porque esta muito barato, lembrando que pode cair ainda mais ,vcs devem ter visto o caso da OGXP3 , recebi muitos emails que muitos perderam dinheiro, nas minhas análises a OGXP3 não deu oportunidade nenhuma de compra, por isso não foi postada aqui no blog, eu opero sempre com disciplina sempre protegendo o meu capital.

Análise para o dia 05/12/2013

Depois de novo pregão baixista o gráfico diário do Ibovespa mostra que a baixa provocada pelo rompimento da base da área de congestão atingiu o objetivo imediato de Fibonacci (50.400 pontos ou 50,0% de retração da alta iniciada em julho), podendo se estender até a projeção situada em 48.900 pontos (61,8% de correção dos ganhos auferidos naquele ciclo de alta).

Fechamento dos Mercados

Operando em margens estreitas durante quase todo o pregão desta quarta-feira, o Ibovespa terminou por ceder nas últimas horas de negociações, encerrando o dia com recuo de 1,14%, para 51.886 pontos. Tanto fatores externos quanto internos ajudaram para o terceiro pregão consecutivo de baixa.

O noticiário corporativo nacional deu o tom das maiores oscilações do Ibovespa, de baixa ou de alta. As ações PN e ON da Oi avançaram 10,98% e 10,73%, respectivamente. O movimento ocorre após a companhia anunciar a venda de 2.007 torres de telecomunicações à SBA, pelo montante de R$ 1,525 bilhão.

Por outro lado, as ações ON da Anhanguera (AEDU3) recuaram 3,26%. Já os papeis da Kroton (KROT3) fecharam praticamente estáveis, após chegarem a cair 5,72% durante o pregão. Os ativos reagiram à divulgação de parecer da Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que recomendou ao Tribunal do órgão a impugnação da associação entre as duas empresas.

Além disso, os dados da produção industrial divulgados pelo IBGE deram certo alívio para os investidores. A produção industrial, após registrar alta de 0,5% (revisada) em setembro, voltou a crescer em outubro. A atividade industrial avançou 0,6% contra o mês anterior e expandiu 0,9% em relação a outubro/2012, acumulando 1,6% no ano e 1% no acumulado em doze meses.

Dados econômicos positivos também foram divulgados nos EUA. Porém, estes foram vistos como novos sinais para que a redução dos estímulos monetários do Fed possa ocorrer em breve. Foram criadas 215 mil vagas no setor privado em novembro, acima do volume anterior de 184 mil novos postos (dado revisado de 130 mil). O indicador também ficou acima da previsão média do mercado, que apontava para a criação de 160 mil vagas. Já as vendas de imóveis novos apresentaram avanço de 25,4% em outubro, ao atingir 444 mil unidades, ante 354 mil unidades em setembro. O indicador ficou acima das expectativas do mercado (420 mil).

Na Europa os indicadores divulgados colaboraram para as baixas nas principais praças acionárias. No Reino Unido, a expansão do setor de serviços foi mais fraca do que o esperado. O índice dos gerentes de compras (PMI) de serviços britânico recuou a 60,0 pontos em novembro, ante 62,5 pontos em outubro. Na Zona do Euro, as vendas no varejo tiveram queda inesperada de 0,2% em outubro, em termos ajustados sazonalmente. Além disso, o PIB do bloco teve expansão de 0,1% no 3º tri/13 ante o trimestre imediatamente anterior, de acordo com a segunda estimativa do indicador. Já na comparação anual, o PIB do bloco recuou 0,4%.

Destaques do Ibovespa: entre as ações que estão listadas no Índice Bovespa, as maiores altas foram: LLX LOG ON (+12,50%), OI PN (+10,98%) e OI ON (+10,73%). Por outro lado as maiores quedas foram: JBS ON (-5,41%), ABEV ON (-3,26%) e ANHANGUERA ON (-3,26%).

Bolsas americanas: às 17h49 o índice Dow Jones Industrial Average registrava baixa de 0,39%, para 15.852 pontos. O Nasdaq Composite Índex apresentava declínio de 0,16%, aos 4.031 pontos.

Bolsas europeias: em Londres, o FTSE 100 fechou em baixa de 0,34%, em 6.510 pontos. Já na Bolsa de Paris, o CAC-40 terminou o dia aos 4.149 pontos, baixa de 0,57%. Na Alemanha, o DAX-30 registrou desvalorização de 0,90%, para 9.141 pontos.

Bolsas asiáticas: na China, o Xangai Composto registrou alta de 1,3%, marcando 2.251,76 pontos. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei caiu 2,2%, para 15.407,94 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng declinou 0,8%, para 23.728,70 pontos. Na Bolsa de Seul, o índice Kospi caiu 1,1%, aos 1.986,80 pontos.

Fleury distribuirá dividendos




A Fleury informou que, em reunião realizada na véspera (03/12/2013), o seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos. O benefício terá um valor total de R$ 20 milhões, sendo R$ 0,127964493 por ação ON, e será imputado aos dividendos do exercício de 2013.

A partir do dia 10/12/2013 as ações da Fleury passarão a ser negociadas sob a forma “ex-dividendos”.

Petrobras esclarece reajuste




Em comunicado enviado ao mercado, a Petrobras esclareceu alguns pontos de sua nova metodologia para determinar os preços dos combustíveis, apesar de não revelar a fórmula adotada. De acordo com o documento, no cálculo é levado em consideração o preço de referência dos derivados no mercado internacional, a taxa de câmbio do momento e a origem do produto vendido (importado ou refinado no Brasil).

A companhia enfatizou, contudo, que os ajustes não serão automáticos. A estatal esclareceu que o novo método permite determinar faixas de preços e que caberá à diretoria-executiva decidir sobre mudança ou não no valor da gasolina e do diesel.

Oi vende torres de Telecomunicações à SBA




A Oi S.A. informou que as suas controladas Telemar Norte Leste S.A. e BRT Serviços de Internet S.A. celebraram um contrato com SBA Torres Brasil, pelo qual se comprometeram a transferir ações representativas de 100% do capital social de sociedade por elas controlada, detentora de 2.007 torres de telecomunicações originárias das operações de telefonia móvel, em contrapartida ao recebimento do valor total de R$ 1,525 bilhão. A conclusão da transação está prevista para ocorrer até o fim de março de 2014.

De acordo com Fato Relevante enviado ao mercado, “a transação reforça e melhora a flexibilidade financeira da Companhia, permitindo aumentar os vencimentos e maturidades da dívida, reduzir o custo associado ao financiamento e fortalecer a posição de liquidez da Oi”.

Com a transação, a Oi transfere à SBA as responsabilidades em relação aos custos, investimentos, manutenção e ampliação das torres. Ao mesmo tempo, a SBA assegura a continuidade da prestação do serviço móvel pessoal (SMP) e também a locação de espaço nestas torres para a Oi, através de um contrato de longo prazo, além de estabelecer condições para a ampliação do espaço alugado.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Análise para o dia 04/12/2013

Neste momento a análise do gráfico diário do Ibovespa mostra que o rompimento da base da área de congestão provocou uma queda que atingiu a projeção imediata de Fibonacci (50.400 pontos ou 50,0% de retração da alta iniciada em julho), mas com possibilidade de extensão até o objetivo de 48.900 pontos (61,8% de correção dos ganhos auferidos naquele ciclo de alta).

Fechamento dos Mercados

Mais uma sessão negativa para a Bovespa. Nesta terça-feira, o quadro de aversão ao risco se generalizou, com o Ibovespa cedendo 1,75%, para 50.349 pontos. Da composição do índice, somente quatro ações registraram alta.

Após as fortes quedas registradas na véspera, os papéis da Petrobras tiveram um respiro. As ações ON e PN da estatal avançaram 0,91% e 0,86%, respectivamente. O movimento de ontem ocorreu após a companhia informar, na sexta-feira após o fechamento do mercado, reajustes de 4% e 8% nos preços da Gasolina A e do Diesel, respectivamente, considerados insuficientes pelo mercado.

Um dos catalisadores para o dia negativo foi a divulgação do PIB no 3º tri/13, pelo IBGE. O indicador recuou 0,5% na passagem do 2º tri/13 para o 3º tri/13.

Nos mercados internacionais, o dia também foi negativo, diante do aumento das apostas para o início da retirada dos estímulos monetários pelo Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), no curto prazo. Dados positivos sobre a indústria e o mercado imobiliário norte-americano, divulgados na véspera, fizeram aumentar as apostas de retirada dos impulsos já na próxima reunião do Fomc, nos dias 17 e 18 deste mês. No entanto, o principal indicador para esta questão está previsto para sexta-feira, trata-se do relatório oficial do mercado de trabalho dos EUA, o Payroll.

No velho continente, o medo da deflação na Zona do Euro também contribuiu para a baixa das ações na região. A agência de estatísticas da União Europeia informou que os preços ao produtor (PPI) no bloco que utiliza o Euro como moeda caíram mais que o esperado em outubro. O indicador registrou queda de 0,5% em outubro ante setembro, a primeira queda mensal em cinco meses.


Destaques do Ibovespa: entre as ações que estão listadas no Índice Bovespa, as maiores altas foram: V-AGRO ON (+1,17%), PETROBRAS ON (+0,91%) e PETROBRAS PN (+0,86%). Por outro lado as maiores quedas foram: LLX LOG ON (-11,11%), MMX MINER ON (-6,15%) e BROOKFIELD ON (-5,60%).

Bolsas americanas: às 17h52 o índice Dow Jones Industrial Average registrava baixa de 0,70%, para 15.897 pontos. O Nasdaq Composite Índex apresentava declinio de 0,31%, aos 4.033 pontos.

Bolsas europeias: em Londres, o FTSE 100 fechou em baixa de 0,95%, em 6.532 pontos. Já na Bolsa de Paris, o CAC-40 terminou o dia aos 4.172 pontos, baixa de 2,65%. Na Alemanha, o DAX-30 registrou desvalorização de 1,90%, para 9.223 pontos.

Bolsas asiáticas: na China, o Xangai Composto registrou alta de 0,7%, marcando 2.222,67 pontos. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,6%, para 15.749,66 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng declinou 0,5%, para 23.910,47 pontos. Na Bolsa de Seul, o índice Kospi caiu 1,1%, aos 2.009,36 pontos.

Totvs adquire Ciashop




A Totvs informou ter celebrado contrato pelo qual pagará R$ 16,4 milhões para aquisição de 68,5% do capital social da Ciashop, companhia de comércio eletrônico que oferece plataforma na nuvem no modelo “Software as a Service” (SaaS). A operação será distribuída da seguinte forma: (i) 50% detido pelo IDEIASNET FIP I, veiculo de investimentos da Ideiasnet, e (ii)18,5% de propriedade dos administradores da Ciashop.

Além da aquisição das ações correspondentes a 68,5% do capital social, a Totvs investirá até R$ 3,0 milhões na aquisição de novas ações a serem emitidas pela Ciashop, o que poderá elevar sua participação para até 72% do capital social da companhia.

Também está previsto o pagamento de um valor variável, no montante total de até R$ 2,0 milhões, para a Ideiasnet, o qual deverá ser desembolsado de acordo com o cumprimento de determinadas metas estabelecidas para a Ciashop durante os 30 meses subsequentes ao fechamento da aquisição.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Análise para o dia 03/12/2013

O Ibovespa penetra no suporte de 51.433/51.296 pontos e se perdê-lo aumentará as chances de manutenção da trajetória baixista iniciada em outubro na direção dos objetivos situados em 50.400 e 48.900 pontos (respectivamente 50% e 61,8% de Fibonacci).

Fechamento dos Mercados

O último mês do ano começou de forma desastrosa para o Ibovespa, puxado pelas fortes quedas das ações da Petrobras. O índice representativo da Bolsa de São Paulo recuou 2,36%, para 51.245 pontos, na mínima do dia.

Os papéis da Petrobras apareceram como as principais baixas do Ibovespa, com as ações ON (PETR3) recuando 10,37% e as ações PN (PETR4) caindo 9,21%. O movimento ocorre após a estatal anunciar o seu reajuste de preços dos combustíveis, o qual ficou aquém do previsto pelo mercado. Em Conselho de Administração da companhia, realizado no último dia 29 de novembro, foi aprovada a implementação de sua política de preços de diesel e gasolina. Os reajustes foram de 4% para gasolina A e de 8% para o diesel e passaram a vigorar a partir da 0h do último sábado (30/11/2013).

Por outro lado, as ações ON da CSN (CSNA3) avançaram 0,42%, após subir mais de 2,5% no meio do pregão, após a empresa ter ficado de fora da disputa dos ativos da ThyssenKrupp no Alabama, o que elevaria ainda mais seu nível de endividamento. A ArcelorMittal e a Nippon Steel levaram o ativo por US$ 1,55 bilhão. Além disso, a empresa anunciou na noite de sexta-feira sua adesão ao Refis, programa de renegociação de débitos de Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) referentes à tributação de lucros de controladas no exterior. A adesão vai implicar pagamento à Receita Federal de R$ 103 milhões à vista e de R$ 463 milhões parcelados em 179 prestações, referentes a débitos do período de 2004 a 2009.

A BM&FBOVESPA divulgou a primeira prévia da carteira teórica do Índice Bovespa que vai vigorar de 06 de janeiro de 2014 a 02 de maio de 2014, com base no fechamento do pregão de 29 de novembro de 2013. A prévia registra a entrada de BBSEGUIRIDADE ON (BBSE3), ECORODOVIAS ON (ECOR3), ESTACIO PART ON (ESTC3), EVEN ON (EVEN3) e QUALICORP ON (QUAL3), totalizando 72 ativos de 68 empresas. Boa parte destas ações chegaram a subir durante o pregão, mas acabaram cedendo no fim da tarde. Na prévia, sairiam as seguintes ações: BTOW3 (B2W VAREJO ON), OIBR3 (OI ON),TRPL4 (TRAN PAULIST PN), VAGR3 (V-AGRO ON), USIM3 (USIMINAS ON).

A maioria dos mercados internacionais também registrou desvalorização na primeira sessão da semana, com investidores aguardando uma semana carregada de divulgações econômicas relevantes. Porém, os movimentos baixistas foram bem menos intensos do que na Bovespa. Na Europa, houve a divulgação de fracos indicadores manufatureiros em determinados países da região. Por outro lado, o PMI da Zona do Euro o PMI industrial subiu a 51,6 pontos em novembro, o maior nível desde junho de 2011. Em outubro o indicador, que foi impulsionado pelo avanço nos PMIs industriais de Alemanha e Itália, havia registrado 51,3 pontos.

Nos EUA os dados divulgados hoje foram positivos, alimentando temores de que isto possa ser o sinal para ser dado início a redução dos estímulos monetários. Os gastos no setor de construção avançaram 0,8% em outubro, após terem recuado 0,3% em setembro. Já o índice de atividade manufatureira registrou 57,3 pontos em novembro, ante 56,4 pontos em outubro. O resultado contrariou a expectativa média do mercado, de queda a 55,5 pontos. O subíndice de estoques avançou para 62,8 pontos, de 60,8 pontos no mês anterior, enquanto o subíndice de novas encomendas passou de 60,6 para 63,6 pontos. Destaque ainda para o subíndice de emprego, que aumentou para 56,5 pontos, ante 53,2 pontos, na mesma base de comparação.


Destaques do Ibovespa: entre as ações que estão listadas no Índice Bovespa, as maiores altas foram: KLABIN PN (+2,07%), ELETROPAULO PN (+1,06%) e BRASKEM PNA (+0,96%). Por outro lado as maiores quedas foram: PETROBRAS ON (-10,37%), PETROBRAS PN (-9,21%) e LLX LOG ON (-9,09%).

Bolsas americanas: às 17h44 o índice Dow Jones Industrial Average registrava baixa de 0,33%, para 16.033 pontos. O Nasdaq Composite Índex apresentava declínio de 0,31%, aos 4.047 pontos.

Bolsas europeias: em Londres, o FTSE 100 fechou em baixa de 0,83%, em 6.595 pontos. Já na Bolsa de Paris, o CAC-40 terminou o dia aos 4.286 pontos, baixa de 0,22%. Na Alemanha, o DAX-30 registrou desvalorização de 0,04%, para 9.402 pontos.

Bolsas asiáticas: na China, o Xangai Composto recuou 0,59%, para 2.207 pontos. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei registrou leve recuo 0,04%, para 15.655 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng registrou alta de 0,66%, para 24.039 pontos. Na Bolsa de Seul, o índice Kospi caiu 0,69%, para 2.031 pontos.

Vale aprova orçamento de investimentos e P&D para 2014




A Vale informou que o seu Conselho de Administração aprovou o orçamento de investimentos para 2014, com dispêndios de US$ 9,3 bilhões para a execução de projetos e US$ 4,5 bilhões dedicados à manutenção das operações existentes, bem como US$ 0,9 bilhão para pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Com um total de US$ 14,6 bilhões, o orçamento de investimentos e P&D da companhia apresentará em 2014 o terceiro ano consecutivo de declínio, após alcançar o pico de US$ 18,0 bilhões em 2011. De acordo com o comunicado enviado ao mercado, “isto reflete o maior foco na eficiência de capital, o qual compreende, dentre outras coisas, buscar maximizar o valor ao acionista através de um menor portfolio composto de projetos com alta taxa de retorno ajustada ao risco”.

Petrobras divulga reajuste no preço dos combustíveis



A Petrobras informou, por meio de Fato Relevante enviado ao mercado, que em Conselho de Administração realizado no último dia 29 de novembro foi aprovada a implementação de sua política de preços de diesel e gasolina. Os reajustes foram de 4% para gasolina A e de 8% para o diesel e passaram a vigorar a partir da 0:00h do último sábado (30/11/2013).

De acordo com a estatal, a referida política de “assegurar que os indicadores de endividamento e alavancagem retornem aos limites estabelecidos no Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 em até 24 meses” e “alcançar, em prazo compatível, a convergência dos preços no Brasil com as referências internacionais”.

Vale ressaltar que a expectativa do mercado era, em média, de altas em 5% e 10%, respectivamente. Com isso, neste momento (11h46) as ações ON e PN da Petrobras recuam 8,13% e 6,49%, respectivamente.

OPINIÃO
Um novo aumento da gasolina e do óleo diesel ainda esse ano era realmente inevitável dada a urgência da Petrobras. Lembramos que a área de Abastecimento teve prejuízo de R$ 12,3 bilhões nos 9M13, praticamente anulando 40% do lucro de R$ 30,5 bilhões do E & P no período, sobretudo pela importação de derivados a preços maiores do que aqueles praticados internamente, cujos efeitos negativos foram potencializados quando da alta do Brent e da taxa de câmbio.

Os reajustes vieram dentro do que esperávamos, abaixo de 10%, uma vez que o Governo tem demonstrado preocupação em que a inflação neste ano pré-eleitoral não ultrapasse à registrada no ano passado, que foi de 5,8%.

Cabe observamos que nos últimos anos a inflação tem ficado bem acima do centro da meta de 4,5% a.a., mas os combustíveis não contribuíram para isso, uma vez que os reajustes não chegaram ao consumidor porque o Governo utilizava-se da CIDE.

Mantido inalterado desde o início do atual Governo, o preço da gasolina foi reajustado em 6,6%, no dia 30 de janeiro, agora com impacto para o consumidor, uma vez que o mecanismo da CIDE acabou se esgotando. Já o diesel teve no mesmo dia aumento de 5,4% e outro de 6% em 6 de março.

Entretanto, esses aumentos foram insuficientes para cobrir a diferença entre os preços desses combustíveis aos do mercado internacional. Estima-se, que atualmente, essa defasagem está em torno de 15% para gasolina e em 20% para o diesel.

O mais frustrante, contudo, é que não houve avanço quanto à clareza e previsibilidade da política de reajustes de preços da Petrobras, cujos parâmetros não serão divulgados por recomendação do Conselho de Administração, a quem compete avaliá-la.

Não ficou claro se a metodologia aplicada é a mesma que vinha sendo negociada com o Governo ou sofreu alterações, sendo acertada outra fórmula ou, até mesmo, permaneceu como era antes.

Fica até a impressão de que foi dito que há uma nova política como uma saída diplomática para parecer que não houve vencidos na questão travada entre a direção da Companhia e o Governo, representado no Conselho de Administração, pelo Ministro da Fazenda.

Note-se que foi traçada uma meta de mais dois anos para que os indicadores de alavancagem retornem aos limites estabelecidos, conjugando crescimento da produção e reajustes de preços.

Aqui outra dúvida: se haverá algum limite ou inibidor para aumento de preços, mesmo existindo descolagem com os preços internacionais, diante de um crescimento mais expressivo da produção, o que ajudaria a reduzir as importações. Isso poderia significar uma limitação ao crescimento futuro dos lucros da companhia.

Além das incertezas, a situação como está prejudica a própria petrolífera e seus acionistas minoritários, além de seguir afetando a formação de preço de outro combustível, o etanol.