Em dia de agenda cheia nos EUA, o que pode afetar a oscilação
das principais praças. O Ibovespa Futuro opera em alta, em meio ao anúncio de
medidas de incentivo ao setor de construção civil por aqui e o ânimo após o
discurso do novo líder da China.
Ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que
medidas para estimular o setor de construção civil e tentar reverter o fraco
desempenho da economia brasileira. Dentre outras as medidas contemplam a
desoneração da folha de pagamentos, a redução dos tributos e do Regime Especial
de Tributação (RET) e o oferecimento de capital de giro mais barato para
empresas da construção civil durante as obras.
Enquanto isso, na Europa, os principais mercados operam em alta
motivados pelo pronunciamento animador do novo líder chinês sobre a economia.
Tal fato alimentou expectativas de que o governo manterá políticas favoráveis ao
crescimento nos próximos trimestres. Diante disto, as empresas de recursos
naturais dependentes da maior economia asiática operam com forte ganho.
Ainda por lá, a Markit informou que o PMI composto da Zona do
Euro subiu em novembro para 46,5, ante 45,7 em outubro, ficando acima da leitura
preliminar de 45,8. Vale ressaltar que mesmo com a melhora do indicador ele
ainda apresenta retração, visto que ainda está abaixo de 50. Além disso, foi
divulgado que o volume das vendas no varejo nos 17 países que usam o euro caiu
1,2% em outubro ante setembro, a maior queda desde abril. Esse resultado foi
pior que a previsão de queda de 0,1%.
Na agenda norte-americana, serão divulgados os pedidos de
hipotecas na MBA na semana até 01/dezembro, os postos de trabalho criados no
setor privado em novembro, o nível de produtividade no 3º trimestre, o custo
unitário do trabalho no 3° trimestre, o total das encomendas da indústria de
outubro, o índice de atividade do setor de serviços em novembro e o estoque de
petróleo e derivados na semana até 01/dezembro.
Por aqui, a FGV informou que em novembro o Índice de Confiança
da Construção (ICST) manteve a tendência de recuperação iniciada em agosto
passado ao registrar a menor variação negativa da série de comparações
interanuais, uma queda de 3,1%. Em outubro, a variação trimestral interanual
havia ficado em -5,1%.
A análise do gráfico diário do Ibovespa mostra que nas três
últimas recuperações (outubro, novembro e esta agora) a resistência de 60 no
Indicador de Força Relativa não foi ultrapassada, o que evidencia falta de
condições para reversão da queda iniciada em setembro. Isto significa que
trajetória descendente ainda prevalece sobre as tentativas de reação, induzindo
à expectativa de que os apoios representados pelos fundos formados em 56.625 e
56.125 pontos poderão ser testados novamente.
Lembramos que o Ibovespa é um índice, ou seja, reflete
apenas o comportamento misturado das ações líderes.
Bom dia e bons negócios!
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