A maioria dos mercados internacionais registra valorização na
sessão desta terça-feira, mais uma vez com as negociações relacionadas ao abismo
fiscal norte-americano em foco. Neste contexto, o Ibovespa futuro acompanha a
tendência externa e também opera no campo positivo.
As negociações relacionadas ao abismo fiscal norte-americano tiveram um importante avanço ontem. Em sua nova contraproposta para os parlamentares republicanos, o presidente Barack Obama abandonou seu esforço para elevar as taxas de impostos sobre as rendas acima de US$ 250 mil, um elemento-chave em sua proposta de arrecadação de tributos e corte de gastos. Na agenda de divulgações norte-americana, hoje será informada a Conta Corrente referente ao 3º tri/12 e Índice do Mercado de Habitação de dezembro.
Na Europa, o Banco Central da Espanha informou que o volume de empréstimos inadimplentes detidos pelos bancos locais alcançou outro nível recorde em outubro, enquanto as concessões totais recuaram para o menor patamar dos últimos 5 anos. De acordo com dados preliminares, os empréstimos inadimplentes cresceram € 7 bilhões em outubro, para € 189,6 bilhões, representando 11,2% do total da carteira de crédito dos bancos. No mês anterior, esta relação estava em 10,7%.
Ainda no velho continente, os investidores acompanham de perto a votação do Parlamento da Itália sobre o Orçamento de 2013. As atenções para o pleito são justificadas, uma vez que o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, informou que pretende deixar o cargo após a aprovação. Ainda na Itália, foi informado nesta data que o déficit em conta corrente do país caiu para 245 milhões de euros em outubro, ante 2,32 bilhões de euros no mesmo mês do ano passado, informou o Banco da Itália. A mudança foi inteiramente puxada por uma melhora na balança comercial do país.
Por aqui, a Fipe divulgou o seu Índice de Preços aos Consumidor (IPC-Fipe), que mede a inflação da cidade de São Paulo. O indicador registrou alta de 0,72% na segunda quadrissemana de dezembro, o que representa aceleração sobre a primeira quadrissemana do mês, quando apresentou alta de 0,70%. Na comparação com a segunda medição de novembro, a inflação também mostrou avanço, já que o índice naquele levantamento também foi de 0,70%.
No âmbito corporativo interno, a agência de classificação de riscos Moody’s rebaixou a perspectiva da nota de crédito da dívida da Petrobras de neutra para negativa. Para justificar sua decisão a agência citou o recente aumento da alavancagem financeira da estatal, sem contrapartida imediata de aumento de produção ou fluxo de caixa, frente a custos mais elevados e crescentes gastos de capital. No documento, a Moody’s indica que a petrolífera deverá ficar um bom tempo em perspectiva negativa, e diz aguardar pela redução dos custos e gerência do endividamento da Petrobras.
O gráfico do Ibovespa mostra pequena indefinição lateral, que por enquanto pode ser considerada como sendo a formação de uma base para a superação da imediata reta de resistência de baixa e extensão dos avanços até o topo formado em 63.428 pontos.
Lembramos que o Ibovespa é um índice, ou seja, reflete apenas o comportamento misturado das ações líderes.
Bom dia e bons negócios!
As negociações relacionadas ao abismo fiscal norte-americano tiveram um importante avanço ontem. Em sua nova contraproposta para os parlamentares republicanos, o presidente Barack Obama abandonou seu esforço para elevar as taxas de impostos sobre as rendas acima de US$ 250 mil, um elemento-chave em sua proposta de arrecadação de tributos e corte de gastos. Na agenda de divulgações norte-americana, hoje será informada a Conta Corrente referente ao 3º tri/12 e Índice do Mercado de Habitação de dezembro.
Na Europa, o Banco Central da Espanha informou que o volume de empréstimos inadimplentes detidos pelos bancos locais alcançou outro nível recorde em outubro, enquanto as concessões totais recuaram para o menor patamar dos últimos 5 anos. De acordo com dados preliminares, os empréstimos inadimplentes cresceram € 7 bilhões em outubro, para € 189,6 bilhões, representando 11,2% do total da carteira de crédito dos bancos. No mês anterior, esta relação estava em 10,7%.
Ainda no velho continente, os investidores acompanham de perto a votação do Parlamento da Itália sobre o Orçamento de 2013. As atenções para o pleito são justificadas, uma vez que o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, informou que pretende deixar o cargo após a aprovação. Ainda na Itália, foi informado nesta data que o déficit em conta corrente do país caiu para 245 milhões de euros em outubro, ante 2,32 bilhões de euros no mesmo mês do ano passado, informou o Banco da Itália. A mudança foi inteiramente puxada por uma melhora na balança comercial do país.
Por aqui, a Fipe divulgou o seu Índice de Preços aos Consumidor (IPC-Fipe), que mede a inflação da cidade de São Paulo. O indicador registrou alta de 0,72% na segunda quadrissemana de dezembro, o que representa aceleração sobre a primeira quadrissemana do mês, quando apresentou alta de 0,70%. Na comparação com a segunda medição de novembro, a inflação também mostrou avanço, já que o índice naquele levantamento também foi de 0,70%.
No âmbito corporativo interno, a agência de classificação de riscos Moody’s rebaixou a perspectiva da nota de crédito da dívida da Petrobras de neutra para negativa. Para justificar sua decisão a agência citou o recente aumento da alavancagem financeira da estatal, sem contrapartida imediata de aumento de produção ou fluxo de caixa, frente a custos mais elevados e crescentes gastos de capital. No documento, a Moody’s indica que a petrolífera deverá ficar um bom tempo em perspectiva negativa, e diz aguardar pela redução dos custos e gerência do endividamento da Petrobras.
O gráfico do Ibovespa mostra pequena indefinição lateral, que por enquanto pode ser considerada como sendo a formação de uma base para a superação da imediata reta de resistência de baixa e extensão dos avanços até o topo formado em 63.428 pontos.
Lembramos que o Ibovespa é um índice, ou seja, reflete apenas o comportamento misturado das ações líderes.
Bom dia e bons negócios!
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