Os principais mercados internacionais demonstram valorização na
primeira sessão da semana, impulsionados pelo aumento da expectativa de que seja
encontrada uma solução para o abismo fiscal norte-americano (cortes de gastos e
aumento de impostos programados para o início de 2013). A reunião entre o
presidente Barak Obama e os líderes do Congresso dos EUA foi classificada como
“construtiva” por ambas as partes. Neste contexto, o Ibovespa futuro acompanha a
tendência externa e também opera no campo positivo.
Na Europa, as atenções também se voltam para a reunião extraordinária entre os ministros de Finanças da Zona do Euro. A expectativa é de que no referido encontro, os líderes do bloco cheguem a um acordo sobre uma nova parcela de ajuda à Grécia.
Ainda no velho continente, as encomendas à indústria italiana recuaram 4% em setembro ante agosto, em termos ajustados sazonalmente, enquanto as encomendas do exterior declinaram 7,4% e as encomendas domésticas caíram 1,4%. Em relação ao mesmo período do ano passado, as encomendas tiveram uma queda de 12,8%, sem ajuste, o 13º recuo consecutivo neste tipo de comparação. Já as vendas da indústria da Itália recuaram 4,2% em setembro ante agosto, em termos ajustados sazonalmente. As vendas domésticas caíram 3,7% e as vendas externas diminuíram 5,3%, a maior queda em dois anos.
Na agenda de divulgações norte-americanas, hoje serão informadas as Vendas de Imóveis Usados em outubro e o Índice do Mercado de Habitação referente a novembro. Na semana, destaque para a divulgação da leitura preliminar do índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) do setor industrial, calculado pela Markik e para o índice de indicadores antecedentes do Conference Board (ambos na quarta-feira).
Por aqui, a Fundação Getúlio Vargas informou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de novembro ficou em 0,35% ante 0,43% na primeira quadrissemana do mês. Os cinco itens com maiores influências negativas no indicador compõem a classe dos alimentos, com destaque para o tomate, que passou de uma variação de -18,35% na primeira prévia do mês para -30,61% na leitura mais recente. O resultado veio praticamente em linha com as nossas expectativas (0,36%).
Ainda de acordo com a FGV, a segunda prévia do IGP-M de novembro caiu 0,16%, após avançar 0,15% em igual prévia do mesmo indicador em outubro. O IPA-M caiu 0,35%, após o ligeiro avanço de 0,01% em igual prévia de outubro. Enquanto isso, o IPC-M teve alta de 0,23% na segunda prévia deste mês, após o aumento de 0,52% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 0,17% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,21% na segunda prévia de outubro.
Ainda na agenda de divulgações internas, o Bacen divulgou a Pesquisa Focus, com expectativas relevantes do mercado quanto aos indicadores da economia. Nesta semana, a expectativa para a taxa de câmbio ao final de 2012 subiu de R$ 2,02 para R$ 2,03. A projeção para o crescimento da produção industrial recuou ainda mais, ao passar de -2,32% para -2,39%. As estimativas para o PIB e para a taxa Selic ficaram estáveis em 1,54% e 7,25%, respectivamente. Dos indicadores de inflação contidos na pesquisa, destaque para a expectativa do IGP-M, que saiu de 7,60% para 7,57%. A projeção para o IPCA passou de 5,46% para 5,45%. A estimativa para a IGP-DI variou de 7,81% para 7,70%.
No encerramento da semana a análise do gráfico diário do Ibovespa mostrava que o rompimento da base da configuração de Triângulo Simétrico sinalizou nova precipitação até a principal reta de suporte de alta, que neste momento passa em mais ou menos 53.700 pontos. Esta reta, que faz parte de uma figura idêntica e de maiores dimensões (veja o gráfico semanal, no segmento Em Evidência), é da maior importância em termos da definição da tendência de médio prazo, ou seja, se também for perdida existirá chance do índice retornar para os níveis de agosto de 2011 (47.793 pontos).
Lembramos que o Ibovespa é um índice, ou seja, reflete apenas o comportamento misturado das ações líderes.
Bom dia e bons negócios!
Na Europa, as atenções também se voltam para a reunião extraordinária entre os ministros de Finanças da Zona do Euro. A expectativa é de que no referido encontro, os líderes do bloco cheguem a um acordo sobre uma nova parcela de ajuda à Grécia.
Ainda no velho continente, as encomendas à indústria italiana recuaram 4% em setembro ante agosto, em termos ajustados sazonalmente, enquanto as encomendas do exterior declinaram 7,4% e as encomendas domésticas caíram 1,4%. Em relação ao mesmo período do ano passado, as encomendas tiveram uma queda de 12,8%, sem ajuste, o 13º recuo consecutivo neste tipo de comparação. Já as vendas da indústria da Itália recuaram 4,2% em setembro ante agosto, em termos ajustados sazonalmente. As vendas domésticas caíram 3,7% e as vendas externas diminuíram 5,3%, a maior queda em dois anos.
Na agenda de divulgações norte-americanas, hoje serão informadas as Vendas de Imóveis Usados em outubro e o Índice do Mercado de Habitação referente a novembro. Na semana, destaque para a divulgação da leitura preliminar do índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) do setor industrial, calculado pela Markik e para o índice de indicadores antecedentes do Conference Board (ambos na quarta-feira).
Por aqui, a Fundação Getúlio Vargas informou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de novembro ficou em 0,35% ante 0,43% na primeira quadrissemana do mês. Os cinco itens com maiores influências negativas no indicador compõem a classe dos alimentos, com destaque para o tomate, que passou de uma variação de -18,35% na primeira prévia do mês para -30,61% na leitura mais recente. O resultado veio praticamente em linha com as nossas expectativas (0,36%).
Ainda de acordo com a FGV, a segunda prévia do IGP-M de novembro caiu 0,16%, após avançar 0,15% em igual prévia do mesmo indicador em outubro. O IPA-M caiu 0,35%, após o ligeiro avanço de 0,01% em igual prévia de outubro. Enquanto isso, o IPC-M teve alta de 0,23% na segunda prévia deste mês, após o aumento de 0,52% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 0,17% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,21% na segunda prévia de outubro.
Ainda na agenda de divulgações internas, o Bacen divulgou a Pesquisa Focus, com expectativas relevantes do mercado quanto aos indicadores da economia. Nesta semana, a expectativa para a taxa de câmbio ao final de 2012 subiu de R$ 2,02 para R$ 2,03. A projeção para o crescimento da produção industrial recuou ainda mais, ao passar de -2,32% para -2,39%. As estimativas para o PIB e para a taxa Selic ficaram estáveis em 1,54% e 7,25%, respectivamente. Dos indicadores de inflação contidos na pesquisa, destaque para a expectativa do IGP-M, que saiu de 7,60% para 7,57%. A projeção para o IPCA passou de 5,46% para 5,45%. A estimativa para a IGP-DI variou de 7,81% para 7,70%.
No encerramento da semana a análise do gráfico diário do Ibovespa mostrava que o rompimento da base da configuração de Triângulo Simétrico sinalizou nova precipitação até a principal reta de suporte de alta, que neste momento passa em mais ou menos 53.700 pontos. Esta reta, que faz parte de uma figura idêntica e de maiores dimensões (veja o gráfico semanal, no segmento Em Evidência), é da maior importância em termos da definição da tendência de médio prazo, ou seja, se também for perdida existirá chance do índice retornar para os níveis de agosto de 2011 (47.793 pontos).
Lembramos que o Ibovespa é um índice, ou seja, reflete apenas o comportamento misturado das ações líderes.
Bom dia e bons negócios!
0 comentários:
Postar um comentário