A maioria dos mercados internacionais opera no campo positivo na sessão desta terça-feira, diante da divulgação de indicadores positivos na Alemanha e na China. No entanto, investidores permanecem cautelosos à espera do desfecho da reunião de dois dias do Federal Reserve, na qual deverá ser traçado o futuro da política monetária norte-americana. Por aqui, o Ibovespa futuro opera em queda, após as manifestações populares ocorridas na véspera.
Na Alemanha, o índice de expectativas econômicas do instituto ZEW subiu para 38,5 pontos em junho, de 36,4 pontos em maio, acima da previsão média do mercado, que apontava para alta 38,1 pontos. O resultado mostra que as pessoas ouvidas na pesquisa estão mais otimistas com relação à perspectiva econômica da Alemanha e esperam que a recuperação ganhe força no segundo semestre deste ano.
Na China, a produção de aço bruto em maio atingiu 67,03 milhões de toneladas, um aumento de 2,1% na comparação com abril e de 9,4% frente ao registrado um ano antes, informou nesta terça-feira a Associação de Ferro e Aço da China. O volume representa um recorde mensal.
Nos EUA, o Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao consumidor (CPI) registrou avanço de 0,1% em maio, ante expectativa de alta de 0,2%. O núcleo do CPI, que exclui a variação dos alimentos e energia, apresentou alta de 0,2%, contra perspectiva de avanço de 0,1%.
Por aqui, a FGV informou que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,74% na segunda prévia de junho, bem acima da taxa de 0,01% registrada em igual leitura do mesmo indicador em maio. O IPA-M variou +0,60% na prévia anunciada há pouco, ante deflação de 0,20% em igual prévia do mesmo índice em maio. Por sua vez, o IPC-M teve alta de 0,38% na segunda prévia deste mês, em comparação com o aumento de 0,31% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 2,41% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,68% na segunda prévia de maio.
Ainda no front interno, destaque para os protestos populares ocorridos ontem em diversas cidades do país. O movimento que teve início em decorrência do aumento das passagens de ônibus em algumas capitais, também faz críticas aos gastos públicos com a Copa das Confederações e Copa do Mundo e protestos contra a corrupção e a falta de recursos na saúde e educação. As manifestações tiveram destaques na grande imprensa mundial e podem afetar os negócios no mercado interno.
O gráfico diário do Ibovespa mostra nítido processo de congestionamento, provocado pelo esgotamento do Indicador de Força Relativa, entre a resistência de 50.655 pontos (se vencida poderá permitir a formação de um repique até 51.800/52.780 pontos) e o suporte em 48.746 pontos (que se for perdido poderá motivar novas quedas até 47.893/47.000 pontos).
Lembramos que o Ibovespa é um índice, ou seja, reflete apenas o comportamento misturado das ações líderes.
Bom dia e bons negócios!
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