Em dia de agenda cheia nos EUA, o que pode trazer certa
volatilidade aos mercados, o Ibovespa futuro opera em queda, acompanhando a
performance das bolsas internacionais.
O corte da previsão do Banco Mundial para o crescimento global
em 2013 pesa sobre a oscilação das principais praças. Segundo a instituição, o
Produto Interno Bruto (PIB) global vai avançar 2,4% neste ano, ante expectativa
de 3,0% no relatório anterior. Para o Brasil, a previsão é de avanço de 3,4% em
2013, 4,1% em 2014 e 4% em 2015.
No mercado doméstico, as atenções dos investidores estão
voltadas para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que será
divulgada à noite. Espera-se a manutenção do juro básico da economia (Selic) em
7,25% ao ano.
Na agenda doméstica, a FGV informou que o IPC-S de 15 de
janeiro de 2013 apresentou variação de 0,89%, 0,12 ponto percentual (p.p.) acima
da taxa registrada na última divulgação. Quatro das oito classes de despesa
componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.
Enquanto isso, na Europa, de acordo com a Eurostat o índice de
preços ao consumidor (CPI) da Zona do Euro subiu 0,4% em dezembro ante novembro
e avançou 2,2% nos 12 meses até dezembro. A alta taxa de inflação deve afetar os
gastos dos consumidores, já que os salários não estão aumentando no mesmo ritmo
dos preços.
Ainda por lá, os registros de carros novos na União Europeia
(UE) despencou 16,3% em dezembro de 2012 em relação a um ano antes, na maior
queda desde dezembro de 2008. No ano, novos registros cederam 8,2% na região
comum de 27 países europeus, na contração mais significativa desde 1993
(-16,9%).
Nos EUA, serão anunciados os pedidos de hipotecas na MBA até
12/janeiro, Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de dezembro, Fluxo Líquido de
Capitais de novembro, Índice de Produção Industrial de dezembro, Nível de
Utilização da Capacidade de dezembro, Índice do Mercado de Habitação (NAHB) de
janeiro, Estoque de Petróleo na semana até 12/janeiro e os dados do Livro Bege
do Fed de janeiro.
Reiterando o dito ontem, o gráfico diário do Ibovespa ainda
mostra um processo de correção/congestão de curto prazo, iniciado após o índice
atingir a resistência representada pelo topo de 63.428 pontos (máxima de 63.472
pontos). Neste momento a situação permanece indefinida, com novos avanços
dependendo da superação desta barreira ou uma correção mais importante se for
perdida a mais inclinada reta de suporte de alta (agora em mais ou menos 60.700
pontos).
Lembramos que o Ibovespa é um índice, ou seja, reflete
apenas o comportamento misturado das ações líderes.
Bom dia e bons negócios!
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