Os mercados internacionais não apresentam tendência comum na
sessão desta quinta-feira, diante de dados positivos sobre a atividade na
chinesa, da divulgação balanço da Apple e de dados sobre a atividade na Zona do
Euro. Por aqui, o Ibovespa futuro opera em queda, com investidores analisando a
Ata da última reunião do Copom divulgada há pouco.
Na China, a prévia do índice dos gerentes de compras (PMI, na
sigla em inglês) para janeiro avançou para 51,9 pontos, após leitura final de
51,5 pontos em dezembro. Este é o maior nível do indicador, o qual é medido pelo
HSBC, em dois anos. Além disso, a leitura preliminar indica expansão pelo
terceiro mês consecutivo, uma vez que o dado se encontra acima dos 50 pontos.
O dado chinês, no entanto, foi ofuscado pela divulgação do
balanço da Apple referente ao 4º tri/12, o primeiro trimestre fiscal de 2013. A
companhia anunciou um lucro bilionário e vendas recordes do iPhone no período,
porém isso não foi suficiente para atender as expectativas do mercado. Entre as
decepções com o balanço estão as vendas do iPhone, que apesar de terem sido
recordes (47,8 milhões), ficaram abaixo das estimativas de 50 milhões. Além
disso, o lucro líquido ficou praticamente estável mesmo com as vendas de iPhones
e iPads crescendo fortemente. O balanço se reflete nos índices futuros de Nova
York, que recuam nesta manhã.
Na agenda de divulgações norte-americanas, hoje serão informado
os pedidos de seguro-desemprego referente à semana finda em 19 de janeiro, bem
como o total da população recebendo o benefício na semana imediatamente
anterior. Também serão conhecidos o Índice dos Indicadores Antecedentes de
novembro e o Estoque de Petróleo da semana encerrada em 19 de dezembro.
Na Europa, a contração na atividade econômica da Zona do Euro
prosseguiu pelo 12º mês consecutivo em janeiro, porém a um ritmo mais fraco
graças à recuperação da Alemanha, de acordo com dados preliminares da Markit. O
índice dos gerentes de compras composto do bloco subiu para 48,2 pontos, de 47,2
pontos em dezembro, resultado acima da previsão de 47,6 pontos. O dado
impulsiona a maioria dos mercados europeus.
Por aqui, as atenções se voltam para a Ata da reunião do Copom
realizada na última semana, na qual o colegiado optou pelo pela manutenção da
taxa básica juros da economia brasileira em 7,25% ao ano. O documento trouxe que
a inflação piora no curto prazo. No entanto, mesmo diante desse cenário, o Copom
reiterou que a estratégia mais adequada para fazer a inflação convergir para a
meta central de 4,5%, estipulada pelo Conselho Monetária Nacional (CMN), é a
“estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente
prolongado”.
Ainda no front interno, a presidente Dilma Rousseff anunciou na
noite de ontem, ter assinado atos por meio dos quais haverá “forte redução na
conta de luz” a partir desta quinta-feira. Dilma confirmou também que os
percentuais de redução das tarifas serão maiores que os anunciados
anteriormente. Para os consumidores domésticos a redução será de 18%, enquanto
que para o setor produtivo a diminuição das tarifas chegará a até 32%.
O Ibovespa ainda oscila no interior da configuração de
Triângulo Simétrico, precisando romper o lado superior (62.050 pontos) para
sinalizar nova arrancada na direção dos objetivos situados em 63.473 e 66.000
pontos. A base da figura passa neste momento em 61.370 pontos e se for perdida
poderá motivar uma queda até pelo menos 60.200 pontos.
Lembramos que o Ibovespa é um índice, ou seja, reflete
apenas o comportamento misturado das ações líderes.
Bom dia e bons negócios!
Bom dia e bons negócios!
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