O ano acabou, mas parece que o
nevoeiro de 2014 ainda perdura sobre o humor dos agentes dos mercados
doméstico. Com a queda de hoje (2,05%), o Ibovespa já contabiliza recuo
de 4,98% em janeiro.
O destaque negativo ficou para a
oscilação dos ativos da Petrobras, depois que uma auditoria sigilosa do
Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que a estatal criou uma
companhia de fachada. Mais um dia de desvalorização do petróleo também
pesou sobre o desempenho dos papéis da empresa.
O dia também não foi nada positivo
para as ações do setor educacional, diante da repercussão do
estabelecimento de limitadores para o Programa FIES, como a adoção de
nota mínima no ENEM. A partir de abril, o aluno terá obrigatoriamente
que ter nota mínima de 450 (sobre 1000) para ter direito a candidatar-se
ao financiamento governamental. Antes não havia qualquer exigência
deste tipo.
Na Europa, as atenções estão
voltadas para a situação político-econômica da Grécia. O país terá
eleições gerais no próximo dia 25 e volta a ser considerada a sua saída
da Zona do Euro, caso o partido antiausteridade Syriza vença o pleito.
Destaques do Ibovespa: as
maiores altas foram Cyrela Realt ON (+2,78%), Cesp PNB (+1,30%) e
Itausa PN (+0,33%). Por outro lado, as maiores quedas foram Petrobras ON
(-8,56%), Petrobras PN (-8,44%) e Marfrig ON (-7,42%).
Bolsas americanas: às
18h07, o Dow Jones Industrial Average registrava baixa 1,92% para
17.490 pontos. O Nasdaq Composite Índex demonstrava desvalorização de
1,68%, aos 4.647 pontos.
Bolsas europeias: em
Londres, o FTSE 100 fechou em baixa de 2,00%, para 6.417 pontos. Já na
Bolsa de Paris, o CAC-40 terminou o dia aos 4.111 pontos, recuo de
3,31%. Na Alemanha, o DAX-30 caiu 2,99%, para 9.765 pontos.
Bolsas asiáticas: índice
Kospi caiu 0,55%, aos 1.915 pontos. O índice Xangai Composto subiu
3,58%, para 3.350 pontos. Em Tóquio, o Nikkei 225 teve alta de 0,24%,
para 17.408 pontos. Já o Hang Seng recuou 0,50%, para 23.721 pontos.
por Adilson Silva
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