SÃO PAULO - O Facebook ocupa o posto de maior rede social, mas há quem acredite que isto não deve durar muito tempo. Um estudo da Universidade de Princeton mostrou que a rede social deverá perder 80% de seus usuários até 2017. Mas quem deverá assumir o posto de maior rede social do mundo deixado pela empresa de Mark Zuckerberg?
Essa resposta ninguém tem, mas duas candidatas brigam com propostas
diametralmente opostas: o Ello e o Tsu. Enquanto o Ello lima todas as
propagandas, o Tsu vem com uma proposta que chama atenção de todos. Ele
paga para que você a use.
É simples. Cada usuário tem algum valor para a rede social, alguns
centavos por dia. No caso do Facebook, com um bilhão de usuários, essa
quantia é monstruosa. A ideia do Tsu é dar parte desses centavos diários
para o usuário novamente - que os ganha postando e agindo normalmente.
Em teoria.
Pirâmide social
Só que aí entra o primeiro problema da rede. Há um esquema de pirâmide financeira, como uma Telexfree. Como você não precisa desembolsar um centavo, ele não é prejudicial. Mas é desenhado para privilegiar as pessoas que entraram antes.
Só que aí entra o primeiro problema da rede. Há um esquema de pirâmide financeira, como uma Telexfree. Como você não precisa desembolsar um centavo, ele não é prejudicial. Mas é desenhado para privilegiar as pessoas que entraram antes.
Para cada 1 dólar gerado pelo usuário, em publicidade ou afins, 10% vai
direto para a Tsu, enquanto outros 40% vão para pessoas que fazem parte
"da sua rede". Basicamente quem te indicou, pessoas famosas ou que você
siga. Outros 50% vão para você.
Você pode resgatar sua "fortuna" quando tiver US$ 100 associado a sua
conta, similar a monetização de vídeos de YouTube, promovida pelo
Google. A rede virou um festival de spam, mas os criadores prometem
formas de combater e banir quem faz isso.
A rede acabou de fazer um mês, mas já é bastante completa: tem
aplicativo tanto na App Store quanto no Google Play, funciona como o
Facebook e até permite a replicação do conteúdo do Tsu na rede de Mark
Zuckerberg. Uma alternativa interessante para quem quer monetizar o
tempo livre.
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