Os
mercados internacionais não apresentaram tendência comum na última
sessão do mês, com as bolsas norte-americanas em ligeira alta e os
índices europeus encerrando o pregão majoritariamente em queda. Por
aqui, o Ibovespa registrou queda de 1,91%, para 51.239 pontos, na mínima
do dia.
O
fechamento desta sexta-feira culminou na reversão dos ganhos que o
índice apresentava até a metade do mês. Com a queda de 2,63% na semana, o
Ibovespa acumulou queda de 0,75% em maio. O giro financeiro foi de R$
8,84 bilhões, com grande montante concentrado no final do pregão.
Na agenda
interna de indicadores, o IBGE informou que o Produto Interno Bruto
(PIB) teve expansão de 0,2% no 1º tri/14, sobre o trimestre anterior, ao
somar R$ 1,204 trilhão. Houve expansão de 3,6% em Agropecuária e 0,4%
em Serviços, enquanto a Indústria caiu 0,8%. Em relação ao mesmo período
de 2013, o indicador avançou 1,9%.
Nos EUA, os indicadores econômicos divulgados foram positivos:
- O índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) avançou 0,2% em abril ante março, mesmo crescimento do núcleo do indicador. Em termos anuais, o PCE subiu 1,6%, abaixo da meta de 2,0% estipulada pelo Fed.
- O Índice de Confiança (IC) do consumidor de Michigan ficou em 81,9 pontos em maio, um pouco acima da expectativa média do mercado (81,4 pontos). Houve leve aumento em relação à divulgação preliminar do indicador, que apontava 81,8 pontos. No entanto, o indicador registrou queda frente ao resultado de 84,1 pontos apurado em abril.
- O Índice de Atividade Industrial (PMI) de Chicago avançou de 63,0 pontos em abril, para 65,5 pontos em maio. O indicador ficou acima da expectativa média do mercado, que apontava para recuo a 60,3 pontos.
Nos
mercados europeus os investidores mantiveram-se cautelosos antes da
reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na próxima
semana. Autoridades do BCE deram nos últimos dias diversas sinalizações
sobre novos estímulos monetários, com o intuito de afastar o risco de
deflação no bloco que utiliza o euro como moeda. Agora o mercado aguarda
o encontro da próxima semana para ver se as expectativas se confirmam e
como seriam estes novos estímulos.
As ações
PNA da Vale (VALE5) recuam 3,75%, para R$ 25,64. O movimento ocorre após
o preço do minério de ferro ter caído mais 4,1% e atingido nova mínima
em 20 meses no mercado à vista chinês. Novos dados sobre a atividade
chinesa serão divulgados neste final de semana.
Por outro
lado, as ações ON da Marfrig (MRFG3) avançaram 4,13%. Um grande banco
elevou a sua recomendação para as ações da companhia de neutro para
compra. O preço-justo também foi elevado, por justificativas como melhor
gestão do capital de giro e ganhos de produtividade.
Destaques do Ibovespa:
as maiores altas foram MARFRIG ON (+4,13%), EMBRAER ON (+1,95%) e
KROTON ON (+1,74%). Por outro lado, as maiores quedas foram GOL PN
(-5,93%), MMX MINER ON (-5,91%) e BRADESPAR PN (-3,98%).
Bolsas americanas:
o Dow Jones Industrial Average registrou alta 0,10% para 16.715 pontos.
O Nasdaq Composite Índex demonstrou desvalorização de 0,13%, aos 4.242
pontos. Já o S&P 500 subiu 0,18%, para 1.923 pontos.
Bolsas europeias:
em Londres, o FTSE 100 fechou em baixa de 0,39%, para 6.845 pontos. Já
na Bolsa de Paris, o CAC-40 terminou o dia aos 4.520 pontos, recuo de
0,24%. Na Alemanha, o DAX-30 registrou estabilidade (+0,04%), aos 9.943
pontos.
Bolsas asiáticas:
o índice Hang Seng fechou em valorização de 0,31%, em 23.081,65 pontos.
O índice Nikkei caiu 0,34%, para 14.632,38 pontos. O índice Xangai
Composto teve baixa de 0,07%, para 2.039,21 pontos. O índice Kospi teve
declínio de 0,86%, para 1.994,96 pontos.
por Alexsandro Nishimura
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