Após apresentar alta ontem, o Ibovespa Futuro aponta uma
abertura em queda. Em dia de agenda fraca por aqui os investidores estão atentos
a agenda carregada de indicadores na Europa e o dado referente ao mercado de
trabalho que será divulgado nos EUA.
Agora pela manhã, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter
a taxa de juros em 0,75%, nível historicamente baixo, em vigor desde julho de
2012. Além disso, o Banco da Inglaterra (BoE) também decidiu manter a taxa
básica de juros em 0,5% e o valor de seu programa de ativos em 375 bilhões de
libras, na reunião mensal do comitê de política monetária.
O índice de gerentes de compras da Zona do Euro caiu de 47,9
pontos em fevereiro para 46,4 em março, abaixo da expectativa (46,5 pontos). O
PMI composto recuou de 47,9 para 46,5 pontos, ficando em linha com a leitura
preliminar para o indicador. O PMI de serviços da Alemanha caiu de 54,7 em
fevereiro para 50,9 em março, enquanto o da França atingiu o menor nível em 49
meses, ao atingir 41,3 pontos em março.
Ainda na região foi divulgado que o Índice de Preços ao
Produtor (PPI) da Zona do Euro subiu 0,2% em fevereiro na comparação com janeiro
e acumulou alta de 1,3% em 12 meses. Excluindo energia, o indicador subiu 0,1%
no mês e 1,2% em 12 meses até fevereiro. Os preços de energia avançaram 0,4% na
comparação mensal e 1,6% em 12 meses.
Na Ásia, o Banco do Japão (BoJ) anunciou um agressivo plano de
afrouxamento monetário. Dentre as principais medidas estão as compras de títulos
do governo japonês, o que inclui a aquisição de bônus com vencimentos mais
longos, o que colocará em circulação um montante de cerca de 50 trilhões de
ienes anualmente. Tal fato equivalerá a compra de cerca de 7 trilhões de ienes
por mês, ante o nível atual de 3,8 trilhões de ienes.
Na agenda norte-americana, hoje serão informados divulgados os
pedidos de seguro-desemprego na semana até 30/março e a população recebendo
seguro-desemprego na semana até 23/março.
No mercado doméstico, hoje Associação Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotores (Anfavea) divulgará o resultado da produção de veículos
do país em março.
O gráfico do Ibovespa apresenta um afunilamento da queda e
nítidas divergências altistas nos indicadores técnicos, que induzem à
expectativa de que poderá se formar um repique mais forte, desde que sejam
satisfeitas as seguintes condições: não seja perdido o suporte de 54.480 pontos
(o que indicaria a continuação da baixa até 52.212 pontos) e, naturalmente, se
confirme esta nova alta com a superação da resistência de 56.250 pontos.
Lembramos que o Ibovespa é um índice, ou seja, reflete
apenas o comportamento misturado das ações líderes.
Bom dia e bons negócios!
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