O Ibovespa futuro aponta uma abertura em alta, acompanhando a
tendência dos mercados internacionais. Por aqui os investidores avaliam a nova
medida adotada pelo governo para incentivar a economia.
Por meio de um Decreto no Diário Oficial da União foi anunciada
que a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) seria zerada para
financiamento de bens de capital, bens de consumo para exportação, setor de
energia elétrica, projetos de engenharia, logística e aos planos de concessão do
governo federal. Tal notícia pode alavancar os papéis das empresas ligadas a
infraestrutura.
Enquanto isso, na Europa, o Índice dos Gerentes de Compras
(PMI) para o setor industrial da Zona do Euro caiu de 47,9 em fevereiro para
46,8 em março, o menor nível desde dezembro. O PMI da Alemanha recuou para 49,0
em março, ante 50,3 em fevereiro, quando registrou expansão para primeira vez em
um ano. Já na França, o indicador aumentou de 43,9 para 44,0 entre os dois
meses.
Ainda no velho continente, o número de pessoas sem trabalho na
Zona do Euro atingiu recorde em fevereiro, ao ficar em 19,07 milhões de pessoas.
Este é o maior número desde o início da série, em 1995. A taxa de desemprego na
Espanha ficou em 26,3%. Já a do Chipre subiu para 14,0% no mês.
Ao falar do Chipre, os seus credores internacionais concederam
um ano a mais para que o país alcance suas metas orçamentárias - o país terá até
2017 para atingir um superávit orçamentário primário de 4%. Tal medida faz parte
do rascunho de um acordo envolvendo países da zona do euro e o Fundo Monetário
Internacional.
Nos EUA, hoje será anunciado o total das encomendas da
indústria em fevereiro e as vendas de automóveis em março.
Na agenda doméstica, a FGV informou que o Índice de Confiança
da Construção registrou queda de 7,9% no trimestre findo em março, contra -6,9%,
no trimestre finalizado em fevereiro. A variação interanual trimestral do Índice
da Situação Atual (ISA-CST) foi de -9,9%, em março, contra -7,9%, em fevereiro.
Na mesma base de comparação, o Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -6,0%
em fevereiro para -6,3% em março.
Além disso, o IBGE divulgou que a produção industrial recuou
2,5% em fevereiro em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de
influências sazonais, praticamente eliminando a expansão de 2,6% registrada em
janeiro. No acumulado em 12 meses o indicador apresenta recuo de 1,9% no mês.
No repique corretivo o Ibovespa atingiu as proximidades do
objetivo imediato de 56.495 pontos (38,2% de Fibonacci em relação à queda
anterior), mas voltou a cair. Pode ser que se congestione antes de tentar
estender a recuperação até 57.050 pontos, mas se testar o fundo imediato de
54.647 pontos aumentará as possibilidades de manutenção da trajetória baixista
até 52.212 pontos.
Lembramos que o Ibovespa é um índice, ou seja, reflete
apenas o comportamento misturado das ações líderes.
Bom dia e bons negócios!
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