Os mercados internacionais registram desvalorização na última
sessão da semana, com investidores aguardando o encontro dos ministros de
finanças da Zona do Euro, em Dublin. Além disso, também são analisados os
indicadores econômicos divulgados nos EUA. Por aqui, o Ibovespa futuro acompanha
a tendência externa diante de mais um indicador fraco de atividade.
Os ministros de finanças da Zona do Euro se encontram hoje em
Dublin para discutir uma extensão dos vencimentos dos empréstimos concedidos
para Irlanda e Portugal. No entanto, pesa sobre os índices da região a
sinalização de que o Chipre pedirá assistência financeira extra à União
Europeia. Em conversa prevista para esta tarde entre o comissário europeu Olli
Rehn e o presidente cipriota, Nicos Anastasiades, deverão ser finalizados os
termos do pacote internacional firmando recentemente.
Neste contexto, nem mesmo o crescimento maior que o esperado da
produção industrial no bloco que utiliza o euro como moeda foi suficiente para
impulsionar os negócios. A produção industrial da Zona do Euro cresceu 0,4% em
fevereiro ante janeiro, superando a previsão de alta de 0,1%. Já na comparação
com fevereiro do ano passado, a atividade da indústria na região caiu 3,1%.
Nos EUA, o Departamento de Comércio informou que as vendas no
varejo recuaram 0,4% em março, ante alta de 1% em fevereiro. Ao excluir os
automóveis, as vendas no varejo também recuaram 0,4%. As expectativas para ambas
as divulgações apontava para estabilidade dos indicadores.
Além disso, o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,6% em
março, ante expectativa de queda de 0,1%. O núcleo, que exclui alimentos e
energia por serem muito voláteis, apresentou avanço de 0,2%, pouco acima da
projeção média do mercado (0,1%). Ainda nesta sexta-feira, serão conhecidos nos
EUA o Índice de Confiança Michigan de abril e o Nível de Estoques das Empresas
referente a fevereiro.
Por aqui, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central
(IB-Br) caiu 0,52% em fevereiro, na comparação com janeiro, na séria com ajustes
sazonais. O BC revisou o IBC-Br de janeiro para alta de 1,42% ante dezembro, uma
variação maior que a informada no mês passado, de 1,29%. Com isso, o indicador
acumulou alta de 0,87% nos doze meses findos em fevereiro.
No âmbito corporativo, o JPMorgan Chase, maior banco dos
Estados Unidos, divulgou nesta sexta-feira o seu resultado referente ao 1º
tri/13, no qual foi apurado lucro líquido de 6,53 bilhões de dólares, contra
alta de 4,92 bilhões de dólares no mesmo intervalo de 2012.
O Ibovespa voltou a cair depois do repique corretivo, podendo
testar o apoio representado pelo fundo formado em 53.794 pontos. Se perder este
suporte poderá atingir 52.212 pontos, mas se isto não acontecer o mais provável
será o ingresso em um processo de congestionamento.
Lembramos que o Ibovespa é um índice, ou seja, reflete
apenas o comportamento misturado das ações líderes.
Bom dia e bons negócios!
Bom dia e bons negócios!
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